Conferência "A Inteligência Artificial é inteligente e criativa?" por Leonel Moura
Âmbito Cultural

Conferência "A Inteligência Artificial é inteligente e criativa?" por Leonel Moura

Conferências
DATA
22 de abr. às 18:30 h.
LOCAL
El Corte Inglés Lisboa - Avda. António Augusto de Aguiar, 31, 1069-413 Lisboa - SALA 2 DO ÂMBITO CULTURAL, PISO 6
ORADOR
Leonel Moura
ESGOTADO

As inscrições para o evento terminaram em 21/04/2025


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DESCRIÇÃO

O Âmbito Cultural do El Corte Inglés tem o prazer de convidar para a Conferência "A Inteligência Artificial é inteligente e criativa?", por Leonel Moura, a realizar-se no dia 22 de abril pelas 18h30, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Lisboa. 
 
Sinopse 

A Inteligência Artificial é extremamente inteligente e altamente criativa. Embora não possua uma inteligência semelhante à humana – sendo objetiva e desprovida de emoções –, em muitos domínios a sua capacidade já supera a nossa e continua a evoluir rapidamente. Além disso, distingue-se pela sua autonomia e pelo vasto conhecimento que detém. A IA aprendeu com a cultura humana. Leu todos os romances, teses académicas, artigos científicos e poemas. Observou todas as obras de arte, arquitetura, engenharia e design. Viu todos os filmes e ouviu todas as músicas. Ou seja, aprendeu como nós aprendemos, mas com uma amplitude sem precedentes. Sabe tudo, ou, pelo menos, tudo o que está digitalizado.

O impacto já é enorme hoje e, no futuro, será determinante para a evolução da nossa sociedade. A partir de agora, vivemos numa sociedade composta por múltiplos agentes de inteligência avançada – uns humanos, outros máquinas –, cada um agindo de acordo com visões, interesses e objetivos próprios. Neste novo contexto, resistir ou combater a IA é um erro profundo. Devemos, sim, aprender a colaborar com as máquinas inteligentes. A IA não é uma mera ferramenta, mas um parceiro extremamente virtuoso.


Biografia

Leonel Moura é um artista inovador e pioneiro no campo da robótica e da inteligência artificial aplicada à arte. Desde 2001, desenvolveu artbots autónomos, incluindo o primeiro braço robótico capaz de gerar pinturas únicas com base num “algoritmo de formigas”. O seu trabalho explora a criatividade das máquinas, o comportamento emergente e a interseção entre arte, tecnologia e ciência. As suas criações, como o RAP (“Robotic Action Painter”) e o ISU (“The Poet Robot”), foram exibidas em todo o mundo, incluindo no American Museum of Natural History, em Nova Iorque, no Grand Palais, em Paris, e no UCCA, em Pequim. É Embaixador Europeu para a Criatividade e Inovação e membro da Sociedade Portuguesa de Robótica.