Curso “Que Mão É Esta?”
Âmbito Cultural

Curso “Que Mão É Esta?”

Conferências
DATA
03 de jun. às 18:30 h.
LOCAL
El Corte Inglés Gaia Porto - Avda. da República, 1435, 4430-999 Vila Nova de Gaia, Porto - Sala Âmbito Cultural, Piso 6
ORADOR
Emília Ferreira
ESGOTADO

As inscrições para o evento terminaram em 02/06/2025


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DESCRIÇÃO

O Âmbito Cultural do El Corte Inglés tem o prazer de convidar para o curso “Que Mão É Esta?”, por Emília Ferreira a realizar-se nos dias 3,4 e 11 de Junho, pelas 18:30 horas, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Gaia – Piso 6.

 

Sinopse

Toda a arte nasce de uma história com muitas faces, resultando de um complexo tecido entrecruzado de saberes técnicos, conhecimentos científicos de diversa ordem, pensamento filosófico e crenças, experiências e práticas variadas. A arte contemporânea não é exceção. E apesar de, por vezes, a sentirmos como opaca, estranha ou inquietante, ela reflete o nosso tempo, tal como a de outras eras refletiu o pensamento da sua época. Esta será uma viagem por alguns aspetos da arte nossa contemporânea, com algumas necessárias paragens em apeadeiros mais distantes, para aí recolher testemunhos que iluminam o itinerário e o lugar de onde observamos o mundo.

Programa

1ª SESSÃO – Dia 3
Há quem defenda que a arte morreu no século XIX. Porém, tal como noutros tempos, apenas refletiu as muitas mudanças do mundo que alteraram o nosso
olhar sobre a realidade. O que aconteceu nesse período em que as cidades cresceram ao ponto de já não poderem ser atravessadas a pé num só dia, que a tecnologia se desenvolveu mais rapidamente do que antes e em que os museus se tornaram as novas catedrais?

2ª SESSÃO – Dia 4
O século XX assistiu ao fascínio do novo e da velocidade, a duas guerras mundiais, ao baby boom, à revolução social e sexual e à mistura de todas as técnicas, suportes e linguagens. No que também ficou conhecido como «O Século das Mulheres», o que aconteceu nas artes espelhou as grandes mudanças deste período vertiginoso.

3ª SESSÃO – Dia 11
Diz-se, com frequência, que na arte se reconhece a mão do artista. Que problemas e propostas foram colocados pelos artistas na arte nossa contemporânea? Na época das grandes questões como a sustentabilidade, o digital e a urgência de lutar pela nossa própria sobrevivência como espécie, que mão aí reconhecemos quando falamos de arte? Como podemos ler o que nos rodeia? Afinal, que mão é esta?

Emília Ferreira

Biografia

Emília Ferreira nasceu em Lisboa, em 1963. Licenciada em Filosofia (FLL) e mestre e doutorada em História da Arte Contemporânea (FCSH/NOVA). Tem cerca de 30 livros publicados e inúmeros textos sobre museus, arte e artistas contemporâneos. É desde dezembro de 2017 diretora do Museu Nacional de Arte Contemporânea e da Casa-Museu Dr. Anastácio Gonçalves (Lisboa).


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