Pipocas com Telemóvel
Âmbito Cultural

Pipocas com Telemóvel

Apresentação de livro
DATA
14 de jun. às 18:30 h.
LOCAL
El Corte Inglés Gaia Porto - Avda. da República, 1435, 4430-999 Vila Nova de Gaia, Porto - Sala de Âmbito Cultural, Piso 6
Tem interesse neste evento?
INFORMATIVO

Evento aberto ao público.


DESCRIÇÃO

O Âmbito Cultural do El Corte Inglés e a Editora Gradiva têm o prazer de convidar para a Apresentação do Livro "Pipocas com Telemóvel" de Carlos Fiolhais e David Marçal, a realizar-se no dia 14 de Junho, pelas 18:30 horas, na Sala de Âmbito Cultural do El Corte Inglés de Gaia – Piso 6

Com um título inspirado numa bizarra demonstração exibida há uns anos no YouTube, que pretendia mostrar que a radiação dos telemóveis era tão elevada que seria capaz de transformar o milho em pipocas, os divulgadores científicos David Marçal e Carlos Fiolhais demonstram neste seu livro os perigos da falsa ciência que circula na internet, nalguns media,no supermercado e até – pasme-se! – na escola, à qual se junta ainda a falsa ciência na saúde e a falsa ciência na própria ciência.

Neste livro bem-humorado e muito esclarecedor, agora em versão revista e aumentada, os autores desmontam alguns «factos» pseudocientíficos que se construíram e alimentam o nosso quotidiano. Como eles próprios afirmam, «se a ciência pode ser divertida, a pseudociência é garantidamente muito e perigosamente divertida».

Com um último capítulo dedicado a temas como as alterações climáticas e o futuro da Terra, a covid ‑19 e a infodemia, a inteligência artificial e a desinformação e ao regresso de um inimigo da ciência à Casa Branca, David Marçal e Carlos Fiolhais denunciam e desconstroem os mecanismos da falsa ciência que continuam a manipular as convicções e a condicionar escolhas e comportamentos.

Através de uma leitura informativa, os autores expõem alguns dos logros em que é fácil cair por falta de informação fiável. Parece não haver lugares seguros. A única segurança tem de estar no leitor: uma atitude crítica poderá evitar contratempos e perdas de dinheiro. Basta recordar que a ciência se constrói com base na observação, na experiência, no raciocínio e na correcção de erros, e não nas palavras de pretensas autoridades que nunca aceitam ser corrigidas.

Tal como Luís Pedro Nunes afirma no Prefácio a esta nova edição: «Fazer-se pipocas com telemóveis? Este livro mostra, acima de tudo, e de forma elegante, conhecedora e humorística, a estrutura e funcionamento do pensamento pseudocientífico. Era assim há dez anos e é assim agora. As bases são as mesmas. Mostra como todos, de uma forma ou de outra, tendemos para ele: indivíduos normais, elites, jornalistas. Mostra como há um encanto primevo, uma atracção para o pensamento mágico, que tendencialmente ofusca a nossa racionalidade. Aliás, foi pena não ter lido este livro há uma década. Teria poupado substancialmente em consumo de cápsulas antioxidantes que, julgava eu, me conservaram assim jovem. Talvez tenha sido o creme de baba de caracol então.»

Carlos Fiolhais, em jovem foi espeleólogo e autor de banda desenhada. Cursou Física em Coimbra. Depois de aprender alemão, doutorou-se na Universidade Goethe, em Frankfurt am Main, em 1982. É hoje professor de Física emérito na Universidade de Coimbra. Publicou mais de 70 livros, alguns deles editados noutros países, o primeiro dos quais foi Física Divertida, na Gradiva. Foi director da Biblioteca Geral da Universidade de Coimbra e, portanto, da bela Biblioteca Joanina. É um dos cientistas e divulgadores de ciência mais conhecidos em Portugal. Escreve no Correio da Manhã e no JL e intervém regulamente no canal Now. Foi agraciado com vários prémios e distinções, entre os quais um Globo de Ouro da SIC (o único até hoje em ciência!) e a Ordem do Infante D. Henrique.

David Marçal, começou a estudar química ao mesmo tempo que escrevia para jornais e revistas. Desde a adolescência que teve sempre um pé em dois mundos: a ciência e a escrita. Continuou a acrescentar mundos: trabalhou num sincrotrão com feixes de raios X de alta intensidade, fez investigação na indústria farmacêutica, escreveu uma tese de doutoramento em bioquímica, livros (entre os quais cinco na Gradiva), peças de teatro e programas de televisão sobre ciência, fundou um grupo de stand-up comedy sobre ciência e uma rede de cientistas portugueses no estrangeiro e ensinou comunicação de ciência. Escreve regularmente no Público e coapresenta, com Carlos Fiolhais, um podcast científico também no Público intitulado «Mais Lento do Que a Luz»: Podcast Mais Lento do que a Luz | PÚBLICO (publico.pt).

 

 


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