Leite Biológico

Alcançar a certificação bio foi um processo rigoroso, que permite à Milhafre continuar a missão de proteger a biodiversidade dos Açores. 

Numa altura em que os cuidados com a alimentação e com o planeta estão na ordem do dia, as marcas adaptam-se à exigência dos consumidores. E isso acontece em vários setores, e o do leite não é exceção. Apesar das mil opções que todos os dias temos disponíveis no supermercado, as diferenças entre as marcas, os produtores e a origem são imensas e é preciso estar atento aos rótulos e a toda a informação que a embalagem oferece. A palavra «bio» ou «biológico», por exemplo, só pode ser utilizada em produtos que cumpram as regras de produção biológica e que sejam controlados e certificados por um organismo de controlo reconhecido pelo Estado-membro, especificamente para esse fim. «Escolher biológico é ter a garantia que o leite de pastagem não é todo igual e que, com esta rigorosa certificação do método de produção, o leite escolhido assume um modelo a pensar nas gerações futuras e com contributo na proteção da biodiversidade dos Açores», explica à Apetece Pedro Cunha, gestor da Milhafre dos Açores, uma marca que dá o exemplo quando o assunto é biológico. 

A gama Milhafre dos Açores leite de pastagem biológico foi apresentada no mercado em 2019. E o caminho até lá chegar não foi fácil. «Alcançar a certificação de modo de produção biológico foi um processo longo, rigoroso e pensado ao pormenor. Foram mais de dois anos a converter os solos e a criar pastagens amigas do ambiente, sem pesticidas nem adubos químicos de síntese», explica o responsável. E acrescenta que «na produção do novo leite de pastagem biológico Milhafre, o respeito e a preocupação com o bem-estar das vacas é uma prioridade constante, respeitando as necessidades e expressão comportamental do próprio animal, que vive e se alimenta na pastagem com modo de produção 100% biológico» 

O sucesso desta conversão para o biológico fez com que a gama fosse cada vez mais alargada. Se começaram com o leite meio gordo, aquele mais consumido pelas famílias portuguesas, rapidamente chegaram ao leite magro, «que é especialmente valorizado por consumidores com interesse em dietas alimentares com valores de gordura controlados», refere Pedro Cunha. Pedro e toda a equipa da Milhafre acreditam que a marca tem uma missão: «proteger a biodiversidade da sua origem, os Açores, sabendo que quando tiramos menos da natureza é quando ela nos oferece mais».

O respeito com o bem-estar das vacas é uma prioridade.